quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Parentes na disputa

Políticos levam irmãos, filho, mulher e até mãe como suplentes em chapas para o Senado.
Correio encontrou casos de chapas formadas por parentes em sete estados: AP, PA, AM, RJ, PI, CE e MA. Prática não é ilegal.

As eleições de 2018 terão quase 350 chapas na disputa pelo Senado. E, entre elas, há casos em que parentes dividem o mesmo palanque para chegar à Casa. Há pai como cabeça de chapa e filho na suplência, marido e mulher na mesma composição e irmãos juntos na disputa.

O doutor em ciência política Paulo Magalhães diz que um dos critérios para definir os nomes dos suplentes são os laços familiares. Outro fator, segundo ele, é o potencial de financiar uma campanha. Se o suplente for do mesmo partido do titular, isso ainda "é uma forma de manter a influência parlamentar do partido em caso de afastamento temporário ou definitivo do titular".

Para o professor da FGV Direito Rio Michael Mohallem, porém, o ato não é positivo para a democracia e ainda cria uma dúvida quanto à capacidade política dos suplentes.

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